Faleceu em 18 de julho de 2014.
João Ubaldo Ribeiro – Wikipédia, a enciclopédia livre segunda-feira, jul 21 2014
Cidadania and Cultura and Educação and Livros and Recomendação and Reflexão 20:15
Sorteio de livro! MyHeritage Blog em Português quinta-feira, maio 15 2014
Blogs and Depoimento escrito, memória viva and Divulgação útil and Livros 11:00
Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, O anjo de Hamburgo domingo, mar 9 2014
Cidadania and Livros and Tributo Aracy de Carvalho Guimarães Rosa na Wikipédia e em livro; O Anjo de Hamburgo 11:46
Dentre as inúmeras mulheres que honram a Humanidade, lembrei-me de Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa, “O Anjo de Hamburgo”, cuja biografia, na Wikipédia, a enciclopédia livre, se inicia assim: Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa (Rio Negro, Paraná, 5 de dezembro de 1908 — São Paulo, 3 de março de 2011) foi uma poliglota brasileira que prestou serviços ao Itamaraty, tornando-se a segunda esposa do escritor João Guimarães Rosa. Aracy também é conhecida por ter seu nome escrito no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Israel, por ter ajudado muitos judeus a entrarem ilegalmente no Brasil durante o governo de Getúlio Vargas. A homenagem foi prestada em 8 de julho de 1982, ocasião em que também foi homenageado o embaixador Luiz Martins de Souza Dantas. Ela é uma das pessoas homenageadas também no Museu do Holocausto de Washington (EUA). É conhecida pela alcunha de “O Anjo de Hamburgo”. Leia mais em: Aracy de Carvalho Guimarães Rosa na Wikipédia
Recomendação na Wikipédia: Arqshoah Arquivo Virtual Holocausto e Antisemitismo ROSA, Aracy Moebius de Carvalho Guimaraes
RESUMO DO LIVRO JUSTA. ARACY DE CARVALHO E O RESGATE DE JUDEUS: TROCANDO A ALEMANHA NAZISTA PELO BRASIL Mônica Schpun [Editora Civilização Brasileira; 2011] conta a emocionante história de duas mulheres que tiveram seus destinos entrelaçados pela resistência à intolerância extrema nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial e durante o conflito. Uma era brasileira, chefe do setor de passaportes do consulado brasileiro em Hamburgo. A outra, alemã, judia, mulher de um bem-sucedido cirurgião dentista. As duas, jovens na década de 30, tiveram papel decisivo na fuga para o Brasil de judeus perseguidos pelo nazismo.Aracy trabalhava no mesmo consulado em que o escritor Guimarães Rosa, seu marido, iniciava a carreira diplomática como cônsul adjunto. Em 1938, a perseguição aos judeus levou Maria Margarethe Bertel Levy e o marido a procurarem a funcionária Aracy na tentativa de deixar a Alemanha nazista. A partir deste encontro as duas mulheres: a brasileira Aracy em Hamburgo e a alemã Margarethe em São Paulo criaram uma rede de solidariedade e construíram uma rota de fuga para judeus da Alemanha rumo ao Brasil.As duas tiveram que driblar um contexto histórico duplamente hostil: na Alemanha, os primeiros anos do Terceiro Reich e a Segunda Guerra; no Brasil, a Era Vargas (1930-1945) , que criou uma política migratória restritiva e de constrangimentos para judeus. A partir de variada bibliografia, documentos anteriormente ocultos e entrevistas, Mônica Schpun conta a relação entre estas duas mulheres de fibra e reconstrói a cidade de Hamburgo das primeiras décadas do século XX. A autora mostra o modo como a intensificação da perseguição aos judeus ocorreu e a maneira como eles procuraram contornar as formas de repressão. No Brasil, a autora focaliza a cidade de São Paulo da primeira metade do século. Foi lá que a maior parte dos judeus salvos por Aracy e Margarethe veio a se instalar, integrando-se a um tecido urbano emergente, precisando lidar, cada um a seu modo, com a bagagem trágica trazida da Europa. Em Justa, a autora acompanha os cinqüenta anos de vida e deslocamentos destas famílias e reconstrói, com um riquíssimo trabalho de pesquisa, a história de Aracy e Margarethe e da amizade que atravessou o século XX e salvou vidas. Fonte: Grupo Editorial Record
Henrietta Lacks – Wikipédia, a enciclopédia livre – A vida imortal de Henrietta Lacks segunda-feira, jan 20 2014
Comportamento and Cultura and Educação and Livros and Recomendação and Reflexão and Sugestão de leitura de livros A vida imortal de Henrietta Lacks; Rebecca Skloot; Companhia das Letras 16:03
Henrietta Lacks morreu em 1951, vítima de uma forma agressiva de câncer de colo de útero.
Acompanhe, abaixo, pelo “link” da Wikipédia, por que uma humilde norte-americana se tornou imortal.
Henrietta Lacks – Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em 2011, presenteei uma amiga, médica, com o livro, na época, recém lançado no Brasil pela Companhia das Letras, cuja resenha pode ser lida no “link” abaixo:
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12974
Minha amiga comentou, posteriormente, que ficou encantada e emocionada com a leitura.
Espero estimular outras pessoas a comprar o livro e a refletir sobre o conteúdo.
Adianto alguns detalhes, com citação da fonte de onde foram extraídos:
Descrição do produto e ficha técnica
Título: A Vida Imortal de Henrietta Lacks
Autor: Rebecca Skloot
Editora: Companhia das Letras
Edição: 1
Ano: 2011
Idioma: Português
Especificações: Brochura | 456 páginas
ISBN: 978-85-3591-815-1
Peso: 570g
Dimensões: 210mm x 140mm
Sinopse
Henrietta Lacks era descendente de escravos e nasceu em 1920, numa fazenda de tabaco no interior da Virgínia. Aos trinta anos, casada e mãe de cinco filhos, Henrietta descobriu que tinha câncer.
Em poucos meses, um tumor no colo do útero se espalhou por seu corpo. Ela se tratou no Hospital Johns Hopkins, e veio a falecer em 1951. No hospital, uma amostra do colo do útero de Henrietta havia sido extraída sem o seu conhecimento, e fornecida à equipe de George Gey. Gey demonstrou que as células cancerígenas desse tecido possuíam uma característica até então inédita –mesmo fora do corpo de Henrietta, multiplicavam-se num curto intervalo, tornando-se virtualmente imortais num meio de cultura adequado.
Por causa disso, as células “HeLa” logo começaram a ser utilizadas nas pesquisas em universidades e centros de tecnologia. Como resultado, a vacina contra a poliomielite e contra o vírus HPV, vários medicamentos para o tratamento de câncer, de AIDS e do mal de Parkinson, por exemplo, foram obtidos com a linhagem “HeLa”.
Apesar disso, os responsáveis jamais deram informações adequadas à família da doadora e tampouco ofereceram qualquer compensação moral ou financeira pela massiva utilização das células. “A Vida Imortal de Henrietta Lacks” reconstitui a vida e a morte desta injustiçada personagem da história da medicina. O livro demonstra como o progresso científico do século 20 deveu-se em grande medida a essa mulher negra, pobre e quase sem instrução.
Website das personagens de O Tempo e o Vento – MyHeritage.com sábado, jan 19 2013
Cultura and Divulgação útil and Educação and Exemplo de atividade pedagógica and Livros and Sugestão de leitura de livros Arquivo extensão "pdf" da Wikipédia, criar um website de família, Genealogia 14:01
Ainda faltam muitos “dados” para os perfis das personagens do romance O Tempo e o Vento para eu inserir, além de creditar as fontes de modo mais correto.
Veja o que é possível fazer com um romance do “quilate” de O Tempo e o Vento.
Iniciei esse website das personagens de O Tempo e o Vento estimulada pela criação, do MyHeritage, numa homenagem não só ao romance mas também a Erico Verissimo.
Acompanhe e imagine o que você poderá fazer com os perfis de sua família, quando criar seu próprio website de família.
Comece com o Plano Básico e descobrirá que a atualização para um plano pago é fundamental para manter e melhorar o website de família.
Website das personagens de O Tempo e o Vento – MyHeritage.com.
Itu.com.br – Cultura – Livro do bicentenário de nascimento de Miguel Dutra está à venda quarta-feira, nov 28 2012
Cultura and Livros and Resgate de memória e conservação de patrimônio histórico 18:08
O livro é de fazer “perder a respiração” diante da beleza das reproduções.
Ainda não li o conteúdo, mas já folheei para admirar a impressão, as imagens…
Textos de Jonas Soares de Souza, Luís Roberto de Francisco, Paulo César Garcez Martins.
Acervos de Imagens: Museu Republicano “Convenção de Itu”/ USP; Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Fotos: Hélio Nobre, J. B. Camargo, Marcos Antonio Steiner, Miguel Pacheco e Chaves.
Organização e Legendas: Jair de Oliveira, Jonas Soares de Souza, Luís Roberto de Francisco.
Diagramação: Jair de Oliveira e J. B. Camargo.
Diagramação, Fotolito e Impressão: Gráfica Gavioli Ltda., Itu – SP.
Realização: Instituto Cultural de Itu e Museu da Música – Itu
Apoio Cultural: Colégio Almeida Júnior; Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Itu; Jacitara Holding; Revista Regional; Starret.
Itu.com.br – Cultura – Livro do bicentenário de nascimento de Miguel Dutra está à venda.
A grande emigração – o êxodo dos italianos do Vêneto para o Brasil – livro e anexo em extensão “pps” quarta-feira, fev 22 2012
Sinopse
Um clássico da historiografia italiana, este livro torna possível uma compreensão mais aprofundada das origens e do significado do enorme êxodo rural da região do Vêneto para a América do Sul, nas últimas décadas do século XIX. Com base numa pesquisa extensa, Emilio Franzina reconstrói a relação complexa da emigração em grande escala com a economia e a política italiana da época.
Editora da Unicamp | A grande emigração – Antropologia, História e Sociologia – Ciências Humanas
Título completo: A grande emigração – o êxodo dos italianos do Vêneto para o Brasil – Editora Unicamp – Campinas – SP, 2006.
Traduzido por Luigi Biondi, foi escrito em 1976.
Tomei conhecimento do livro por meio do primo Sérgio, que enviou o anexo em formato “pps”, de autoria José Carlos Suman.
O anexo é “pesado”, portanto, demora para abrir:
Virtual Books Online: A Estrela do Natal e a Constelação orgulhosa terça-feira, jan 10 2012
Computadores e a Internet and Divulgação útil and Livros and Pérolas 17:51
Quando “armei” o presépio de casa pela primeira vez, em 2001, utilizei, como inspiração, o texto de Gilson Martins, já disponível, naquele ano, no “Virtual Books Online”.
Por causa dessa história infantil (sempre afirmei, em sala de aula, que história infantil é, a meu ver, pejorativo, pois qualquer livro destinado ao público infantil deveria ser lido, também, pelos adultos) ilustrei a parede, acima do presépio, com estrelas de todas as cores e, claro, com a que representava a Estrela do Natal.
Em breve, atualizarei esta postagem com fotos daquele presépio de 2001.
Hoje, data da postagem, reencontrei A Estrela do Natal e a Constelação orgulhosa e a partilho com quem acessa este espaço.
O texto é belíssimo, demonstra, inclusive, conhecimento de astronomia, pois as estrelas têm as cores de suas idades.
Pode ser utilizado em qualquer componente curricular, nas escolas, assim como nas aulas de evangelização.
Pode ser transformado em peça teatral, jogral, enfim, o que a imaginação do educador alcançar.
Pena que meu microcomputador tenha que ter sido reformatado tantas vezes, antes de ser trocado por um mais “muderno” e, depois, “recauchutado” com uma CPU mais “muderna”.
Felizmente, reecontrei essa maravilhosa história, disponível em “livro virtual” desde o ano de 2001.
Vale, também, pesquisar outros livros virtuais nesse endereço.
Chega às livrarias ‘A Privataria tucana’, de Amaury Ribeiro Jr. CartaCapital relata o que há no livro | Carta Capital domingo, dez 18 2011
Livros and Notícias e política 0:43
Maria Bonita -100 anos – MyHeritage Portuguese Blog sábado, jun 25 2011
Livros and Recomendação 13:43
Conselho quer vetar livro de Monteiro Lobato em escolas terça-feira, nov 9 2010
Comportamento and Livros and Texto para reflexão 11:13
Fui alertada para o assunto pela amiga Cidinha Carramenha, a quem agradeço.
Imprescindível a leitura e a entrevista da Folha.
CONTEÚDO LIVRE: Conselho quer vetar livro de Monteiro Lobato em escolas
O modo de vida do caipira em obras de ALMEIDA JÚNIOR quarta-feira, maio 12 2010
Livros 2:56
A Academia Ituana de Letras e a autora, Durce Gonçalves Sanches, convidam para o evento do lançamento da obra
O modo de vida do caipira em obras de ALMEIDA JÚNIOR
Contarão, na noite de 14 de maio de 2010, a partir das 19h30m, no SINCOMÉRCIO, rua Maestro José Vitório, 137, Centro, Itu/SP,
com a performance do violeiro Paulo Freire, ao encargo de
D’Aisa Produções Culturais Ltda.
Assim como a exposição de telas de Almeida Júnior, no Quartel de Itu, o lançamento desse livro homenageia os 400 anos de Itu.
FELICIDADE, AMIGA DURCE, PARABÉNS!
Raul da ferrugem azul, Ana Maria Machado, Ed. Salamandra segunda-feira, abr 23 2007
Livros 13:03
Finalmente, após mais de vinte e cinco anos após tomar contato – em livro didático de apoio – com Raul da ferrugem azul, de Ana Maria Machado, Editora Salamandra, comprei dois exemplares, um para Marina e um para Pedro, pois ambos já tiveram uma pequena idéia do que se trata a história de Raul.
Serão presentes para meus sobrinhos e, claro, li a história toda, num piscar de olhos, e resolvi que tinha que propagandeá-la. Raul da ferrugem azul foi publicado, originalmente, em 1980. Estamos em 2007, portanto, são 27 anos de tentativas de mudar, de transformar a sociedade por meio, inclusive, da leitura (o que subentende COMPREENSÃO DO QUE SE LÊ) e, embora eu tenha doado à escola “Pinheiro Júnior” mais de trezentos livros infanto-juvenis de meu acervo particular, que emprestava aos alunos sob minha responsabiidade, porque havia "empacado" no Ensino Médio e de la não sairia a não ser aposentada ou morta (aposentei-me a pedido), para que os mesmo fizessem parte do acervo da biblioteca da escola, para que os alunos de todos os períodos de todas as séries, incluindo o Ensino Médio (nunca é tarde para começar a ler), esses mais de trezentos livros desapareceram no ar e a escola “Pinheiro Júnior”, por meio da diretora Lúcia Helena e da vice-diretora Rita de Cássia, por meio das gloriosas (porém inúteis) coordenadoras pedagógicas, jamais me entregaram um agradecimento, relacionando os livros infanto-juvenis recebidos, como comprovante de que passaram a fazer parte do acervo da escola. Se ignoraram, algum motivo tiveram, mas omissão, além de pecado contra a Humanidade, é crime previsto no Código Civil.
Não foram poucas as vezes em que observei as tentativas de demonstrar que sabiam, sujeito indeterminado, que eu havia doado os livros, mas que nunca chegaram, na totalidade, talvez uns vinte, aos alunos da escola “Pinheiro Júnior”. Quem quis denunciar isso por meio de enigmas, de montagem de “cenário”, para que eu me exaltasse e as pessoas responsáveis dissessem para eu ter calma, que elas jamais tiveram conhecimento disso, são todos cúmplices de uma doença chamada “falta de vergonha na cara”, sintoma de fazer parte de quadrilhas que têm certeza que cooptarão mais integrantes por meio de ações típicas de quem faz uso de droga que muda comportamento.
Agora, não adianta clamar: “Sinhá, cadê seu padre!”, porque o estrago está feito e a podridão está em todos os níveis, com os "enferrujados" querendo "tirar a parte que lhes cabe e deixar tudo como está, para ver como é que fica".
Palavras da autora, Ana Maria Machado, sobre Raul da ferrugem azul
Quando escrevi Raul da ferrugem azul, foi no tempo em que o Brasil vivia na ditadura. Eu era jornalista e tinha sido convidada, com vários outros colegas, que também chefiavam redações, para um encontro de dois dias na casa do Cardeal do Rio. Nesse tempo, não tínhamos liberdade de reunião. Achei que aquela era uma oportunidade única para protestarmos contra a censura – uns cinqüenta profissionais, reunidos em território razoavelmente protegido, podíamos fazer um documento coletivo a respeito. Para minha total surpresa, com exceção de Ziraldo e Millor Fernandes, nenhum dos presentes topou reclamar. E eu fiquei pensando: como podem todos serem considerados entre os maiores jornalistas do país se enferrujaram sua capacidade de reagir?
Voltei para casa pensando nisso e meu filho chegou da escola revoltado porque vira um episódio num ônibus em que alguém era chamado de "neguinho" de forma pejorativa. "E ninguém reclamou", dizia ele. Comecei a reparar em situações revoltantes em que as pessoas preferiam se calar a reivindicar.
Fui juntando as coisas e o livro começou a tomar forma. Quando ficou pronto, teve uma carreira engraçada. Foi rejeitado por oito editoras, que elogiavam a história mas ponderavam que era uma provocação à ditadura e podia ter conseqüências sérias para todos. A Salamandra estava começando, levei o texto para eles e foi o início de uma vida de entendimento. Publicaram, o livro ganhou o prêmio de "Melhor do Ano" da FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) e saiu vendendo feito pão quente. Até hoje é meu maior sucesso de vendas. É um livro que desperta paixões. Em geral, o público adora. Mas parte da crítica torceu o nariz, de uma forma que nunca encontrei nem antes nem depois. Um bom exercício de humildade para mim: ser rejeitada oito vezes e criticada pelos jornais. O que vale é que também fui lida em mais de quarenta edições, só no Brasil.
Ana Maria Machado
http://www.anamariamachado.com
(Observação da editora Salamandra: Raul da ferrugem azul foi publicado originalmente em 1980. Já vendeu mais de meio milhão de exemplares e foi publicado também em língua espanhola.)
Na contracapa
Raul estava mesmo intrigado com aquelas manchas azuis que se espalhavam pelo seu corpo. Ora apareciam nos braços, e ele não conseguia fazê-las sumir, mesmo lavando com xampu, álcool e até detergente. Ora – que susto! – estavam no pescoço, nas pernas, na língua e até na garganta!
O que estaria acontecendo? O que seriam aquelas estranhas manchas que ninguém parecia ver? Alguma doença contagiosa?
De tanto pensar, Raul deduziu: ele, Raul, tinha ferrugem azul! O mistério tinha que ter uma explicação. Em busca das respostas, o menino descobre como a dificuldade de reagir às pequenas – e grandes – violências do cotidiano marcam nosso espírito e nosso corpo.
Depois de mais de meio milhão de exemplares vendidos, vários prêmios e publicação no exterior, Raul da ferrugem azul está de volta, para encantar novas gerações de leitores.
(Salamandra)
Juízes no banco dos réus sexta-feira, ago 11 2006
Livros 3:02
De Frederico Vasconcelos, Publifolha, Divisão de Publicações do Grupo Folha, impresso em abril de 2005, narra, de forma objetiva e educada, educada como eu jamais seria, nas palavras de Taís Gasparian, casos, dentre eles a chamada Operação Anaconda, cuja origem remonta muito tempo antes da reforma do Judiciário, aprovada em dezembro de 2004, episódios que envolvem um tema caro ao Judiciário: a reputação de seus membros, casos esses que, além de costurar informações já divulgadas de forma esparsa, Frederico Vascocelos também resgata fatos e detalhes diversos, que provavelmente passaram despercebidos aos leitores de jornais e revistas.
Todos, sem exceção, têm Anjos protetores e os melhores são aqueles que não estendem faixas avisando que são Anjos nem exigem retribuição por serem Anjos.
Não conheço o jornalista Frederico Vasconcelos pessoalmente, embora seja autor de outro livro, de 1994, editora Scritta, de título Fraude.
Certamente, cruzou, mais de uma vez, com o nome de minha irmã, Maria Ignez Bernardini, e, tenho certeza, aquela brilhante delegada de polícia federal, embora já esteja em paz, por meio de minha pessoa, envia-lhe vibrações muito fortes de desejo de muita saúde e paz de espírito. Certamente, meus pais, também, estão juntos nesse desejo, ao lado de minha irmã, porque eu acredito e, porque como disse minha amiga de quase 50 anos, embora, hoje, longe, em outro país, ao meu afilhado, quando não tinha mais do que quatro anos: "Se existe fada? Se você acreditar que existe, então existe!".
Não me fio em pessoas que tentem impor crenças ou sugestões de crenças, mas confio na minha intuição e o jornalista Frederico Vasconcelos, além de livre, é gente boa, gente fina. Que Deus o proteja, em todos os sentidos, dos que não possuem, ao contrário desse jornalista, a graça de Deus.
O exercício absolutamente correto da profissão de jornalista permitiu que Frederico Vasconcelos, nas entrelinhas de Juízes no banco dos réus, contasse o calvário e o exercício correto da profissão de delegada de polícia federal de minha valente e brilhante irmã.
A dedicatória não poderia ser mais correta: "Em memória de Stela", estrela.
Que todos os citados, nos agradecimentos que fez, recebam, também, as bênçãos, pois posso vislumbrar o calvário para que as reportagens se transformassem num livro. Uma grande contribuição para o exercício da cidadania.
Quando o professor resolve… quarta-feira, jul 12 2006
Livros 23:14