O Banco Nossa Caixa está sendo usado para cobrir rombos de má gestão e de desvio de dinheiro público
“Alienação da folha de pagamento injetará mais de R$ 2 bilhões em obras de infra-estrutura em SP”
www.fazenda.sp.gov.br/publicacao/noticia.aspx?id=516
27/03/2007
O Contrato de Alienação do direito de efetuar, com exclusividade, o pagamento dos servidores e empregados públicos estaduais foi assinado em 27/03/2007 entre o Banco Nossa Caixa (diretor-presidente Milton Luiz de Melo Santos) e o governo do Estado de São Paulo (secretário da Fazenda Mauro Ricardo Costa). Dois bilhões e 84 milhões, a serem pagos à vista pelo Banco Nossa Caixa ao governo do Estado de São Paulo, valor do contrato com prazo de duração de 60 meses (05 anos, de 2007 a 2012) e “contempla” [leia-se o número de servidores que pagarão, com seus salários, aposentadorias, benefícios] 1.061 [um milhão e sessenta e um] mil – servidores e empregados públicos estaduais. Os R$ 2 bilhões e 84 milhões auferidos com a venda da folha de pagamento serão investidos em obras de infra-estrutura. Serão destinados R$ 1 bilhão e 84 milhões para o Rodoanel; R$ 300 milhões para as estradas vicinais [valor contrariado por nota de SINDUSCONSP que, em “Busca” resultou “Estado investirá R$ 54 mi em obras de estradas vicinais (11/05/2007 – 10:31:00)” www.sinduscomp.com.br = quem conseguir entrar nessa nota, para lê-la integralmente, avise-me, pois foi impossível para mim] ; R$ 600 milhões para as obras do Metrô e da CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] e R$ 100 milhões para reforma e construção de fóruns de justiça em vários municípios.
INFELIZMENTE, TODOS OS “CONTEMPLADOS” COM A VENDA DA FOLHA DE PAGAMENTO – DA PARTE DO GOVERNO DO ESTADO – AO BANCO NOSSA CAIXA – O COMPRADOR DESSA FOLHA DE PAGAMENTO – ESTÃO SOB SUSPEITA, BEM COMO O PRÓPRIO GOVERNO DO ESTADO E O BANCO NOSSA CAIXA. O PRIMEIRO, PORQUE TIRA DINHEIRO DE ONDE NÃO REPÕE PARA USO IMPRÓPRIO E O SEGUNDO PORQUE É ESPOLIADO E, MESMO ASSIM, ASSINA CONTRATO COM O GOVERNO DO ESTADO PARA COMPRA DE UMA FOLHA DE PAGAMENTO QUE, EM 2012, SÓ DEUS SABE PARA QUE INSTITUIÇÃO BANCÁRIA IRÁ.
Abaixo, algumas provas das irregularidades:
Irregularidades sobre o Rodoanel
Uma nota:
TCU suspende repasse de verba para Rodoanel [que ficou conhecido como “Roubanel”]
São Paulo – O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu o repasse de R$ 8,7 milhões do governo federal para o já concluído trecho oeste do Rodoanel Mário Covas, em medida cautelar anunciada ontem. A suspensão será mantida até que seja julgado um processo sobre supostas irregularidades na obra. O tribunal questiona uma série de aditivos contratuais feitos em outubro do ano passado que levou a um acréscimo de R$ 77,5 milhões no valor da obra.
A decisão não afeta o trecho sul, que está em fase de licenciamento ambiental e cujas obras devem começar em janeiro. Ele está orçado em cerca de R$ 2,5 bilhões. Para 2006, a União prometeu liberar R$ 140 milhões.
O governo do Estado informou que os contratos foram aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e que não foi comunicado oficialmente da decisão do TCU. O trecho oeste do Rodoanel custou R$ 1,3 bilhão e foi concluído no ano passado. Estão em andamento as obras de compensação ambiental. A União gastou até agora cerca de R$ 400 milhões e o Estado, R$ 924,5 milhões.
Sílvia Amorim
Fonte: http://www5.estadao.com.br/cidades/noticias/2005/out/20/42.htm
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http://www.jornaldaserra.com.br/jsrodoanel/rodoambiente/rodoambientepage.htm
Imperdível! Uma edição especial que “Rodoanel Mário Covas
Edição Especial – Rodoanel: conforto caro demais”
Na seqüência de “Busca”
1/6/2007
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Roubanel
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Obras do Rodoanel superfaturadas
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No trecho oeste do Rodoanel foram tantas as irregularidades que a obra ficou conhecida como Roubanel. Agora no trecho sul as suspeitas voltam a pairar na condução dessa obra.
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Assessoria de Transporte – Liderança do PT
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No trecho oeste do Rodoanel foram tantas as irregularidades que a obra ficou conhecida como Roubanel. Agora no trecho sul as suspeitas voltam a pairar na condução dessa obra.
Indício de superfaturamento e de pagamentos indevidos, elevação do valor da obra em percentuais superiores aos permitidos pela Lei, levaram o Tribunal de Contas da União a suspender o repasse de R$ 20 milhões, ao governo do Estado de São Paulo, destinados às obras do Rodoanel.
O rodoanel é uma rodovia que vai ligar todas as rodovias que passam pela cidade de São Paulo, Ela vai circundar a cidade, passando por praticamente toda a Região Metropolitana de São Paulo. Essa obra é muito importante, pois vai tirar uma parte do trânsito que passa pela cidade, principalmente de caminhões. As obras do trecho oeste começaram em 1998, com prazo de 24 meses para terminar. Elas foram inauguradas 48 meses depois (o famoso choque de gestão tucano) e serviu como boca de urna do então candidato Geraldo Alckmin, para governador no ano de 2002, pois as obras foram inauguradas dias antes da eleição.
No Plano Plurianual 2004-2007 do governo tucano, consta que final do PPA, 100% das obras do Rodoanel estariam prontas. Mas até o momento as obras do trecho sul mal começaram, apesar da pirotecnia do início das obras terem sido iniciadas em 19 de setembro de 2006. Foi apenas mais um gesto para beneficiar o então candidato (de novo usando o Rodoanel como trampolim político) à presidência da República Geraldo Alckmin. As obras tiveram uma segunda inauguração, agora pelo governador José Serra do PSDB, em 28 de maio de 2007. A intenção do governador é terminá-lo em março de 2010, dando tempo de inaugurá-lo, antes da desincompatibilização para uma possível disputa presidencial. Pelo visto o cronograma do Rodoanel, que está cinco anos atrasado, segue a lógica eleitoral tucana.
O trecho sul do Rodoanel terá 57 quilômetros de extensão, mais 4,4 quilômetros que o ligarão à Avenida João XXIII em Mauá, que será duplicada. Se for seguida a proposta da extensão da Avenida Jacu-Pêssego (como consta no programa de governo do Mercadante), até Mauá, haverá a ligação do porto de Santos, com o aeroporto de Cumbica e a rodovia Dutra, facilitando a logística das empresas brasileiras.
O contrato para construção do trecho sul foi assinado pela Dersa em 27 de abril de 2006. Os consórcios que vão construir o Rodoanel são: Lote 1 (trecho Mauá/Anchieta) – Consórcio Andrade Gutierrez/Galvão, com o valor de R$ 492.885.725,16; Lote 2 (trecho Anchieta/Imigrantes) – Consórcio Norberto Odebrecht/Constran, com o valor de R$ 515.369.337,65; Lote 3 (trecho Imigrantes/Billings) – Consórcio Queiroz Galvão/CR Almeida, com o valor de R$ 562.162.110,55; Lote 4 (trecho Billings/Guarapiranga) – Consórcio Camargo Corrêa/Serveng, com o valor de R$ 505.109.238,06; e Lote 5 (trecho Guarapiranga/Régis Bittencourt) – Consórcio OAS/Mendes Junior, com o valor de R$ 511.734.055,00. O prazo para construção desse trecho é de 48 meses.
O custo inicial das obras civis estava estimado pela Dersa em R$ 2,23 bilhões. Após revisão, segundo a Dersa, por causa do impacto ambiental, os valores foram elevados para R$ 2,65 bilhões. Dessa forma, o custo total do Rodoanel passou do inicialmente previsto R$ 2,95 bilhões para R$ 3,5 bilhões, ou aumento de 18,64%, incluindo os custos com desapropriações.
Os argumentos da Dersa foram contestados pelo Instituto Socioamental (ISA), conforme consta no jornal “Folha de São Paulo” de 2 de abril de 2006, “para quem as alterações cobradas pelos ambientalistas não teriam esse impacto o que indica no mínimo que os projetos foram mal dimensionados e usaram a desculpa ambiental”. No trecho oeste, conforme relatório do Tribunal de Contas da União, essa suspeita é confirmada, pois segundo o TCU, os projetos desse trecho foram mal formulados pela Dersa. As obras foram contratadas em R$ 2,58 bilhões, ou seja, 15,69% acima do inicialmente previsto para as obras civis. Esses contratos sofreram aditamentos que foram publicadas no dia 26 de maio de 2007 no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Nesses aditamentos os principais pontos são a troca de medição de preço unitário para preço global, a partir de 1º de junho de 2007, com inclusão na Cláusula I, item 1.4, os seguintes documentos: plano de ataques de obras revisado, cronograma financeiro de pagamento, norma de fiscalização, medição e pagamento e alteração da cláusula II, que dá um desconto de 4% sobre o saldo contratual a partir de 1º de abril (parece mentira) de 2007, em decorrência de reavaliação/renegociação do contrato. O preço dos cinco lotes com desconto de 4% ficou em R$ 2.487.053.669,99 ou cerca de 11,21% acima do preço inicialmente estimado pela Dersa. O contrato com preço global joga maior responsabilidade para os consórcios, que não podem pedir nenhum aditamento, a não ser que haja revisão do projeto. Esse tipo de contrato foi abandonado no Brasil na década de 1970, em função de acidentes que houve em obras no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Esse tipo de contrato foi reativado nas obras da linha 4 – Amarela do Metrô de São Paulo, com os resultados nefastos de conhecimento público. Em tese, a partir do momento em que há mais riscos para a empresa o preço sobe. E de forma inacreditável, houve um movimento inverso, os cinco consórcios deram um desconto de 4% nas obras do trecho sul. Esse percentual representa em muitas obras o valor usado na administração da obra. Dessa forma é possível que houvesse um “excesso” nos preços contratados no Rodoanel. Não há lógica, passado mais de um ano de assinatura do contrato de uma obra de engenharia e mudança de preço unitário para preço global, as empresas darem um desconto nela. A não ser que houvesse uma mudança radical no projeto, o que não parece o caso ou queda muito acentuada dos insumos que compõem a obra, o que aparentemente também não ocorreu. Dessa forma fica a suspeita de superfaturamento no preço inicialmente contratado. A Bancada do Partido dos Trabalhadores encaminhou à Secretaria dos Transportes, um Requerimento de Informação, com as seguintes indagações: 1) Qual o fator determinante para o governo do Estado ter conseguido o abatimento de 4% no valor das obras? Encaminhar os estudos probatórios. 2) Qual a vantagem para o Estado da troca do contrato para preço global? 3) Qual a previsão para a inauguração da obra? 4) Como será feita a fiscalização, ficará a cargo do consórcio ou será feita pela Dersa? 5) Houve alguma modificação do projeto inicial? Se sim, qual? 6) Qual a revisão que houve nos planos de ataque? Favor enviar cópia dos documentos dessa revisão. 7) Essa mudança tem impacto nos custos? Se sim, qual? 8) Qual o cronograma financeiro da obra? Enviar cópia dos documentos desse cronograma. 9) Quais os itens alterados e suprimidos do contrato? Favor enviar cópia do contrato original e do contrato com os aditivos de todos os lotes do Rodoanel, trecho sul. 10)Qual é a fórmula paramétrica adotada no regime de medição em preço global? Detalhá-la. 11) Qual a relação de projetos citado nos termos de aditamento? 12) Qual a norma de fiscalização, medição e pagamento? 13) Por quê as obras do Rodoanel seguem o calendário eleitoral?
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Assessoria de Transporte – Liderança do PT
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Fonte: http://ptalesp.locaweb.com.br/CN02/artigos/arts_det.asp?id=110 |
Irregularidades no Metrô
Além da tragédia do “buraco” que se abriu, que gerou uma polêmica tão trágica quanto as mortes que resultaram do desabamento de quem era a responsabilidade, com o Sindicato dos Metroviários denunciando, há muito tempo, as irregularidades na construção da linha do metrô em que aconteceu a tragédia?
Antes, uma notícia sobre o Banco Nossa Caixa, fonte Agência Carta Maior, do Sindicato dos Metroviários do Estado de São Paulo: http://www.metroviarios-sp.org.br/naoaprivatizacaodometro/noticia.asp?cod=9
Sindicatos irão à Justiça contra venda de mais uma subsidiária da Nossa Caixa
O governo de São Paulo agendou para o dia 26 de abril o leilão de privatização de mais uma subsidiária da Nossa Caixa. Desta vez, serão postos à venda 57% do capital da “Nossa Caixa Capitalização”, braço do banco que negocia títulos de capitalização. A Nossa Caixa é hoje a 11ª instituição financeira do país.
“Trata-se de mais um capítulo na novela da privatização das empresas estatais paulistas”, diz o diretor da Federação dos Bancários de São Paulo (Fetec), Elias Maalouf, que também é funcionário da Nossa Caixa. Tanto a federação quanto o Sindicato dos Bancários de São Paulo prometem entrar com uma ação na Justiça para impedir o leilão.
“Há irregularidades atestadas no edital do leilão da Nossa Caixa Capitalização”, afirma o diretor da Fetec. O fato de, por lei, ser exigida a realização de uma audiência pública para a venda de estatais é uma das irregularidades alegadas. A advogada Vilma Muniz de Faria, sócia do escritório que defende a Fetec, argumenta que há outras irregularidades no edital. “Mas não posso expô-las, sob o risco de fazer a defesa antes do processo”, explica ela.
Desestatização
Há quatro anos, a Nossa Caixa foi transformada em um “conglomerado”. A empresa foi dividida em sete subsidiárias, que controlam todos os serviços executados pelo banco. O processo tomou forma quando o governador Geraldo Alckmin lançou o Programa Estadual de Desestatização (PED), em 2001. “O próprio nome do Programa diz que ele trata de desestatização, ou privatização”, critica a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Raquel Kacelnikas.
As empresas são sete: uma financeira, uma distribuidora, uma empresa de cartões de crédito, uma de capitalização, uma de ramos elementares, uma de leasing e uma seguradora de vida e previdência. “Mais cedo ou mais tarde, todas essas subsidiárias serão vendidas para a iniciativa privada”, acredita Maalouf.
Na avaliação de Maalouf, o governo preocupa-se com sua imagem pública, arranhada desde a privatização do Banespa no ano de 2000, e por isso a venda da Nossa Caixa seguiu um processo mais complexo. O diretor da Fetec é claro: “A privatização ocorre às escondidas, e a venda é por partes. No futuro elas serão reunidas em uma empresa só, ou o banco se tornará uma ‘casca de ovo’, com nada dentro, em que só a fachada será pública”.
Tanto Maalouf quanto Raquel concordam que a venda de uma das subsidiárias permite à empresa compradora controlar equipamentos, contas dos clientes, funcionários e instalações das agências da Nossa Caixa. Raquel cita o leilão feito em maio de 2005 como exemplo.
Seguro e previdência
Naquele mês do ano passado, a subsidiária Nossa Caixa Seguros e Previdência foi vendida por R$ 225 milhões para a empresa espanhola Mapfre Vera Cruz Seguradora. “Agora a Mapfre detém o monopólio da venda de apólices de seguro pela Nossa Caixa. Ela dispõe não só das instalações, mas também do patrimônio e da marca da instituição pública”, reclama Raquel.
A venda mudou a composição do Conselho da subsidiária, que antes era preenchido por representantes do poder público. Agora, a empresa privada detém a maioria de votos. Para Maalouf, isso “descaracterizou a natureza jurídica do conglomerado submetido ao controle da Nossa Caixa”. Ele teme que a Mapfre tenha intenção de adquirir outras subsidiárias.
Indagada pela Carta Maior sobre essa possibilidade, a direção da Mapfre divulgou uma nota oficial, em que empresa admite que está avaliando a sua participação no leilão da empresa Nossa Caixa Capitalização. “Qualquer proposta que exista no mercado e que permita à Mapfre Seguros crescer de forma consistente em seu segmento de atuação será analisada. Se houver oportunidade, será concretizada”, informa a nota.
Em 8 de fevereiro, o juiz Wilson Zauhy Filho, da 13ª Vara Federal de São Paulo, concedeu liminar contra o leilão da Nossa Caixa Seguros e Previdência. A ação afirma que a venda violou a Constituição paulista, já que a subsidiária nasceu da fusão de duas anteriores, que lidaram cada uma com um serviço e eram sociedades de economia mista. A fusão não poderia ser feita sem a aprovação da Assembléia Legislativa.
Além disso, o leilão não estava previsto no Programa de Desestatização. Como não havia regulamentação para a venda, tudo foi feito por edital e contrato. O Ministério Público, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o poder legislativo não puderam fiscalizar o leilão.
No dia 23 de fevereiro, entretanto, o juiz Zauhy reconsiderou sua decisão sobre a liminar. De acordo com Vilma, ele assinalou a existência de diversas irregularidades, incluindo as apontadas na ação. Mas levou em conta que os clientes da Nossa Caixa que adquiriram apólices de seguros seriam prejudicados pelo cancelamento do leilão. Isso levou a Mapfre a voltar a controlar a Nossa Caixa Seguro e Previdência.
Sucateamento
A Cosesp (Companhia de Seguros do Estado de São Paulo), empresa estatal que negociava apólices de seguros para funcionários públicos estaduais através da Nossa Caixa, não pode fazer frente ao “monopólio” da Mapfre. “Agora, só as apólices da empresa espanhola são negociadas. E ela pode vender dentro e fora da Nossa Caixa. A Cosesp está sendo sucateada com isso”, constata Maalouf. O capital da Cosesp pertence ao Ipesp (Instituto de Previdência do Estado de São Paulo), submetido à Secretaria estadual da Fazenda.
Maalouf informa que, a partir de 2007, as contas do Banespa onde eram depositados os salários dos servidores serão transferidas para o banco Nossa Caixa. “É um mercado rico, que vai ser transferido para o banco, e a iniciativa privada pode receber a preço de banana se a privatização continuar”, preocupa-se ele.
O artigo 164 da Constituição Federal preconiza que cada Estado tenha uma instituição financeira oficial, papel que o Banco Nossa Caixa assumiu, depois que o Banespa foi vendido. A venda do controle acionário das subsidiárias, mais cedo ou mais tarde, “colocará em xeque o caráter estatal do banco”, lamenta Raquel.
A assessoria de comunicação da Nossa Caixa foi procurada, mas, até o fechamento deste texto, as questões levantadas pela reportagem não foram respondidas.
Da Agência Carta Maior (www.agenciacartamaior.com.br)
Na seqüência, algumas manchetes de notícias do Sindicato dos Metroviários do Estado de São Paulo:
Notícias
IPT condena obras da Linha 4 – Amarela
Mais uma tragédia na privatização da Linha 4 – Amarela
Demissões em massa no IPT
Comissão aprova relatório final sobre acidente
Nota do Sindicato sobre as denúncias de "não conformidades" existentes na obra da estação Fradique
Ato reafirma unidade de entidades civis contra a privatização do Metrô
Entidades se mobilizam contra a privatização do metrô
Manifesto contra a privatização da Linha 4 (PPP)
Ato público, dia 12/02, em solidariedade às vítimas do acidente na obra da Linha 4
O Acidente da Linha 4 e a engenharia nacional
Sindicato se reúne com o Promotor Público
DRT-SP embarga trecho da obra da Linha 4 – Amarela
Cipa aponta falha na contenção do terreno em estação Pinheiros
Fórum de entidades marca calendário de atividades para acompanhar o desfecho do acidente da L4
Entidades formarão grupo para acompanhar desdobramentos do acidente da Linha 4
Alckmin vendeu Linha 4 de "Porteira Fechada"
MP vai investigar o contrato da Linha 4 do Metrô
ANÁLISE – Acidente no metrô de São Paulo: alerta para as PPPs
Acidentes: deveria ser crime culpar a natureza
Este é o 11º acidente ocorrido nas obras da Linha 4 – Amarela
Posição do Sindicato sobre o acidente nas obras da Estação Pinheiros da Linha 4 do Metrô
Estado quer R$ 2 milhões dos metroviários por greve do dia 15/08
Conheça todos os acidentes ocorridos nas obras da Linha 4 – Amarela
Operário morre na obra da Linha 4 – Amarela
São Paulo é CONTRA a privatização de Alckmin!
População não abre mão do Metrô!
Sucesso absoluto na coleta de assinaturas contra a privatização! Novas coletas:
dia 29/08 na estação Sé e 31/08 na estação Jabaquara
Aumento da tarifa bancará lucro da empresa privada
Aos usuários: em defesa dos direitos dos cidadãos!
GREVE NO METRÔ a partir da zero hora de terça-feira, 15/08
Por que os metroviários são contra a privatização da Linha 4 – Amarela?
Abaixo-assinado contra a privatização da Linha 4 – Amarela
Licitação da Linha 4 continua suspensa
Ministério Público continua investigação sobre a tentativa de privatização da Linha 4 – Amarela
SP livre da privatização do Metrô, por enquanto
Após ganhar liminar na Justiça metroviários SUSPENDEM GREVE
Metroviários tentam negociação com o governo do Estado e o Metrô para barrar privatização
Metroviários aprovam GREVE contra a privatização da Linha 4 – Amarela
Por que ser CONTRA a privatização da Linha 4 – Amarela?
Metrô ameaça processar jornal do Sindicato dos Metroviários de São Paulo
Deputados apresentam representação no Ministério Público, pedindo investigação na obra da Linha 4 (28.04.06)
Tribunal de Justiça impõe nova derrota ao governo estadual (07.04.06)
Ato lança campanha contra a privatização da linha 4 do metrô (23.03.06)
Metroviários conquistam nova vitória na Justiça (23.03.06)
Tribunal de Contas suspende processo de privatização da Linha 4 do Metrô (22.03.06)
Ato contra a privatização do Metrô está mantido (22.03.06)
Sindicato entrega Ação Popular contra privatização do Metrô (17.03.06)
Mais uma tragédia na privatização da Linha 4 – Amarela
Sobre a privatização da Linha 4 – Amarela, ilusoriamente denominada Parceria Pública Privada (PPP), já era escandalosa o percentual de 27% (US$ 340 mi) referente à participação do Consórcio vencedor da licitação contra 73% (US$ 940 mi.) do poder público, que durante 30 anos terá que subsidiar o lucro das empresas consorciadas. O contrato ainda prevê que o poder público terá que pagar ao concessionário US$ 37 mi, parcelado em 48 prestações e sequer está comprovado que será mesmo desembolsado os US$ 340 mi, comprometidos no contrato.
Em seus diversos informativos, os metroviários denunciavam que o percentual real a ser aplicado pelo consórcio privado seria muito inferior aos 23% apregoados nas propagandas veiculadas pelo Governo do Estado de SP.
Este cenário começa a se consolidar com o pedido do governador José Serra, de tramitação em caráter de urgência na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), do Projeto de Lei 74/2007, publicado no dia de 21 de março no Diário Oficial do Estado. O Projeto solicita autorização para contrair empréstimos internacionais, no valor de US$ 450 mi, nos Bancos Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD, Sumitomo Mitsui Banking Corporation e Japan Bank for International Cooperation – JBIC.
Com este empréstimo, sobe para US$ 1.390 bi a participação direta do Estado de São Paulo na implantação da Linha 4 – Amarela, reduzindo para apenas 19% a participação da iniciativa privada na Linha 4 – Amarela, o que faz com que a tragédia seja muito maior. Porém, se contarmos que o contrato prevê como obrigação do Estado investir mais US$ 180 mi na expansão, modernização e aumento da frota de trens da Linha "C" da CPTM para garantir usuários na transferência da Estação Pinheiros. Somado aos pedidos de aditivos já solicitados ao Metrô pelo Consórcio Via Amarela, que ultrapassam US$ 200 mi, a participação do Consórcio Metrô 4 resume-se a menos de 15%.
Todas estas denúncias já foram feitas pelo Sindicato e pela Federação Nacional dos Metroviários ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Tribunal de Justiça de São Paulo, ALESP e mais recentemente à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Os metroviários não vão se calar e continuarão a luta para evitar que os interesses privados mais uma vez se sobreponham aos interesses do povo trabalhador de nossa cidade e de nosso estado.
Fonte: http://www.metroviarios-sp.org.br/naoaprivatizacaodometro/noticia.asp?cod=63
RELEMBRANDO: “Os R$ 2 bilhões e 84 milhões auferidos com a venda da folha de pagamento serão investidos em obras de infra-estrutura. Serão destinados R$ 1 bilhão e 84 milhões para o Rodoanel; R$ 300 milhões para estradas vicinais; R$ 600 milhões para as obras do Metrô e da CPTM e R$ 100 milhões para a reforma e construção de fóruns de justiça em vários municípios”. Secretaria da Fazenda / Governo do Estado de São Paulo http://www.fazenda.sp.gov.br/publicacao/noticia.aspx?id=516
Portanto, deixo de procurar IRREGULARIDADES NA REFORMA E CONSTRUÇÃO DE FÓRUNS DE JUSTIÇA, pois é mais do que sabido que empreiteiras vencem licitações “no tapetão”, as reclamações de que a Justiça “não anda” recaem sobre os funcionários do mais baixo escalão (no bom sentido, porque são, de fato, os que mais trabalham e os que menos ganham), porque há indícios gravíssimos de que o poder Judiciário (bem como os Poderes Executivo e Legislativo) tem funcionários corruptos (em qualquer escalão), bem como os funcionários dos Poderes Executivo e Legislativo também têm funcionários corruptos.
Tudo isso porque, tenho em mãos, cópias das Resoluções 3.402 e 3.424, Banco Central do Brasil (Henrique de Campos Meirelles), de 06/09/2006 e 21/12/2006, respectivamente, que lerei com muita calma, pois, quando fui obrigada a me cadastrar no Banco Nossa Caixa, não o fiz com intuito de ser correntista da Nossa Caixa, mas de manter conta-salário e transferi-lo para o banco de minha opção. Infelizmente, o Sindicato dos Professores, APEOESP, e a Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo, AFPESP, têm mantido um silêncio sepulcral sobre o assunto, sem que nenhuma medida tenha sido tomada para que descontos ilegais estejam ocorrendo por ocasião do depósito de M E U salário de aposentada como professora do Magistério Público (concursada e titular de cargo efetivo até a aposentadoria) e o desconto, em holerite, tanto de APEOESP quanto de AFPESP somam o valor que a Nossa Caixa tem descontado, de M E U salário líqüido, como TARIFA ADIANT DEP (que não me quer dizer nada, pois não resgato M E U salário líqüido antes da data estipulada no holerite, bem como não utilizo outros serviços da Nossa Caixa, exceto buscar o holerite e preencher o cheque TB para transferência de meu salário) e, além disso, cobra R$ 12,00 por uma TARIFA MANUT. PROG. SERVIÇO, com descontos de retenção de CPMF, juros porque eu não sabia que havia essas taxas (não aparecem em extrato bancário) e, desde que passei a receber pela Nossa Caixa, deram-me um cartão e eu caí numa “armadilha”, pois, mesmo que de pensar morreu um burro, acreditei que o cartão facilitaria minha identificação como optante por conta-salário. Em virtude de os “traders” tupiniquins – os que estão elaborando as estratégias para que o governo do Estado de São Paulo cubra os rombos causados pela corrupção e esmiúçam de onde tirarão o dinheiro e elaborem estratégias para que a Nossa Caixa seja aquela que está tirando dinheiro dos funcionários públicos do Estado de São Paulo para repassá-los para cobrir os rombos e fazer promessas de investimento, exatamente nos “buracos” deixados pela corrupção, pelo desvio de dinheiro, pelos gastos públicos aumentados por quem está ganhando sem nada fazer, exceto funcionar como receptador de dinheiro público, não culpo os funcionários do mais baixo escalão (no bom sentido) da Nossa Caixa, que são os que mais trabalham, os que ficam no front, recebendo as reclamações, os xingamentos de correntistas ou de optantes por conta-salário, porque a Nossa Caixa, inclusive, não tinha e não tem infra-estrutura para receber o volume de pessoas que está recebendo em dias de pagamento de salários, benefícios, aposentadoria dos funcionários públicos. Os culpados são os superiores hierárquicos dos funcionários da Nossa Caixa, bem como o AFPESP, a APEOESP, os Dirigentes de Ensino do Estado de São Paulo e todos os que estão calados diante de tais aberrações.
Quando o BANESPA ficou na situação em que a Nossa Caixa está, financiando, inclusive, obras de particulares que nunca devolveram o dinheiro do financiamento, entre outras aberrações, quando o Banespa era o “banco oficial” de enfiar a mão no dinheiro público e não tinha de onde tirar dinheiro, pois os que nada faziam, exceto “enfiar a mão no dinheiro público e desviá-lo, só sacavam, o Banespa foi vendido ao Santander. Não quero nem pensar quem mais lucrou com os pagamentos do Santander ao “fundo perdido” em que se transformara o Banespa e em que bolsos os valores pagos foram parar. E quando a Nossa Caixa chegar, exatamente, na situação em que estava o Banespa, quem comprará a folha de pagamento dos funcionários públicos que nunca “enfiaram a mão” em dinheiro público, mas recebem porque trabalham ou já se aposentaram ou o titular do salário já morreu?
Vou, sim, me desassociar da APEOESP e da AFPESP. Já me informei sobre como proceder e tomarei as medidas necessárias. Economizarei R$ 20,00 (caraminguá, eu sei, mas o meu salário de aposentada também é caraminguá, mas é M E U), para que a Nossa Caixa possa prestar contas aos “patrões” que a estão levando à mesma situação em que ficou o Banespa, até ser vendido e o Santander perder a folha de pagamento para a Nossa Caixa, pagando dois bilhões e oitenta e quatro milhões ao governo do Estado de São Paulo, que os injetará nos rombos que o próprio governo causou. Péssimo gestor! Não tem moral para acusar ninguém de nada! Precisa se olhar no espelho, deixar de apontar o dedo sujo para outros, para ter moral para acusar alguém de algo. Vestem um santo, despem outro e quem paga, como sempre, são os que ficam quietinhos, para serem simpáticos e, com isso, cometem crimes de atos e omissões contra a população inteira.
SINHÁ, CADÊ SEU PADRE?
Lamentavelmente, o padre nada poderá fazer, exceto, como na tragédia do airbus da TAM e todas as demais tragédias que a corrupção causa, rezar pelas almas dos sofredores.