20 anos de impunidade (inquérito arquivado) de um dos crimes do colarinho branco quinta-feira, ago 28 2008 

20 anos de impunidade de um dos crimes do colarinho branco

Há 20 anos, em dezembro de 1988, minha irmã Maria Ignez enviou um dos inquéritos que presidiu à Justiça.

Há 20 anos, portanto, o mesmo inquérito foi arquivado pelo juiz federal Rocha Mattos. Arquivado, jamais será desarquivado. Os 29 indiciados continuaram suas vidas como se nada tivesse acontecido. Lembro-me de um deles que usou o pai de mais de 70 anos como "laranja". Em oitiva, minha irmã ficou com receio que o genitor do criminoso passasse mal. Foi considerada uma crápula, pelos criminosos, por chamar um septuagenário para depor.

O BANESPA foi vendido, atolado em dívidas – minha irmã foi torturada, em cada final de semana que passava em Itu, até a data da morte, pois o Banespa de Itu reformava a agência de três em três meses, retirando piso, reinstalando piso, retirando gesso, reinstalando gesso, instalando ar condicionado (um cano vermelho de tamanho impressionante) bem na parede do lado da nossa casa, marretando durante toda a noite bem na altura do quarto de minha irmã, tudo durante as madrugadas de finais de semana, quando minha irmã deixava São Paulo para passar os fins de semana em Itu (manias persecutórias de nossa parte, claro) – por mau uso do dinheiro público.

Os que “tomaram dinheiro emprestado” nunca pagaram por esse dinheiro – criminosos do colarinho branco – e, como desplante final, os criminosos têm, ainda, até hoje, a ousadia de querer que nós, familiares de Maria Ignez, tomemos providências com relação aos processos pelos quais respondem, usando-nos para atingir aqueles que consideram os verdadeiros culpados. Psicopatas nunca admitem as responsabilidades. Tomem vergonha na cara! Quando participaram da "festa", pegando dinheiro público, desviando-o, pingando de instituição financeira em instituição financeira, enviando para o exterior, dinheiro que sabiam que jamais devolveriam, perguntaram à Maria Ignez se isso estava dentro da lei?

De todas as operações mais recentes da Polícia Federal – mesmo com as reclamações de exposição pública, de humilhação, com algemas ou sem algemas – o consolo é que, embora os que são presos sejam libertados rapidamente, com uma presteza que revolta qualquer cidadão, até onde a mídia informa e desinforma, os acusados estão sendo indiciados e os processos não foram arquivados ainda. Publicidade neles, para que os que cumprem a lei não morram como minha irmã morreu. Pelo menos, ficamos sabendo quem são.

Dá uma raiva de as Comissões Parlamentares de Inquérito se meterem na história! Fica a impressão de corporativismo, no sentido pejorativo, ou seja, eu os protejo, vocês nos protegem, nós nos protegemos, eles que se danem. “Eles” somos nós, cara pálida. Fica a impressão de que alguns ocupantes de cargo legislativo foram eleitos só para limpar o rastro de estrume do crime organizado.

A todos os que, na época em que minha irmã Maria Ignez era viva e agia, dentro da lei, conforme as atribuições do cargo, tiraram o maior “sarro” dela, insinuando, inclusive, que ela participara do período da tortura – ignorantes, mal informados e mal formados que desconheciam o berço que tivemos em casa – meus sentimentos, pois não passam de lacaios do crime organizado, que inclui, também, os criminosos do colarinho branco.

Aos que tripudiaram sobre a memória dela, meus sentimentos.

Meu sentimento maior, porém, é que esses lacaios têm descendentes e continuam a dar péssimos exemplos aos descendentes que darão exemplos piores aos descendentes.

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Um país de psicopatas: Sinhá, cadê “seu” padre? segunda-feira, ago 25 2008 

Um país em que o número de psicopatas é calculado em cinco milhões, incluindo-se, portanto, todos os tipos de criminosos, ou seja, dos que dão golpes de estelionato aos mais escabrosos, em que o dinheiro público é de tal modo utilizado na corrupção que tira, inclusive, oportunidade de sobrevivência daqueles que não fazem parte de quadrilha alguma.

A psicopatia se caracteriza pela incapacidade de sentimentos comuns a animais que tenham um cérebro, tenham intelecto para sentir emoções que incluam as emoções básicas da solidariedade, do exercício de cidadania (no caso dos seres humanos), de solidariedade (sentimento partilhado, também, entre os animais ditos "irracionais").

Assim, qualquer parasita (psicopata, piolhento) que pensa ser humano se reveste de "autoridade" para exercer as psicopatias que jamais serão coibidas por medidas punitivas, visto que psicopatas não se submetem à autoridade das leis que regulam a sociedade organizada. Psicopatas não reconhecem as leis como um parâmetro para que a sociedade não se transforme num caos. Sociopatas, apesar de reconhecidamente inteligentes (quanto ao intelecto) não conseguem desenvolver a inteligência emocional (exatamente por lhes faltar um gen ou por terem nascido com deformação em determinado lóbulo cerebral) e, assim, com um ego maior do que o próprio aspecto físico, consideram-se superiores e abraçam filosofias que deturpam, no entendimento, a seu bel-prazer e de acordo com as deformações do caráter. Julgam-se "anarquistas" sem saber que, assim como quem não acredita em Deus não pode acreditar no Diabo, não pode haver "anarquia" se não houver uma sociedade organizada a ser desafiada.

Todos os psicopatas são piolhentos (lesados pela corrupção endêmica que impediu o desenvolvimento intelectual e a formação de uma personalidade com um mínimo de capacidade de viver em sociedade organizada) e, como no ranço do comportamento de submetidos à ditadura recente deste país, incapacitados de reação civilizada, porque nunca tiveram acesso à formação intelectual que os permitisse ser "combatentes" civilizados da ditadura da injustiça social que sempre imperou num mundo e na colônia de Portugal, quando os psicopatas alcançam alguma posição privilegiada, seja  na forma de poder econômico seja na forma de posição hierárquica "superior" (cargos, funções públicas ou privadas), reproduzem a mentalidade distorcida do "salve-se quem puder", interferindo, desse modo, nas vidas dos que não têm nada a ver com eles, por meio de lacaios que se submetem a qualquer situação, visto que não têm dignidade, auto-estima, respeito próprio, mas querem fazer "parte" e lucrar algo com o crime organizado.

Lacaios do crime organizado são, também, psicopatas, piolhentos, querendo vingar-se da sociedade, como um todo, por meio da falsa idéia de que se servem ao "poder" também têm poder. O que os lacaios, por serem piolhentos (lesados intelectual e psicologicamente pela corrupção endêmica) não alcançam – e, quando recebem algum tipo de justiça se revoltam mais ainda, pois não conseguem diferenciar vida criminosa de vida honesta – é que, "quando a casa cai" (como se diz para o fato de que a quadrilha, de algum modo, foi identificada), quem paga são as vítimas e os próprios lacaios, porque, assim como os patrões do crime organizado jamais são localizados, apenas os lacaios é que ficaram expostos e, certamente, incluídos como integrantes de quadrilha. De todos os submetidos a algum tipo de punição, a pior situação é a das vítimas dos crimes.

Portanto, quando leio demais artigos ou reportagens defendendo a privatização generalizada, a terceirização como promotora de maior índicie de empregos e de empregados, como sempre, fico com "um pé atrás", pois ninguém defende algo que usa, por isso, cuida, algo que, no futuro bem próximo, explodirá, como uma bomba, no colo de quem? Claro, das vítimas que pagam impostos, pagam plano de saúde, empregam funcionários com respeito a toda legislação trabalhista… enfim, no colo de quem nunca fez parte de quadrilha alguma e continuou a levar a vida honesta que sempre foi pregada como sendo o comportamento de sociedade organizada.

Não sou advogada, subentendendo-se, portanto, ignorante completa em leis de quaisquer códigos. No entanto, sei que não existe legislação para TERCEIRIZAÇÃO, TERCEIRIZADOS E TERCEIRISTAS. Quando as conseqüências da falta absoluta de legislação a respeito de terceirização, terceirizados, terceiristas começarem a ser sentidas pela sociedade organizada – por enquanto, estão restritas aos tribunais do trabalho, nos processos trabalhistas, gerando dinheiro apenas para quem trabalha como advogado e aos que entraram com processos trabalhistas (assim mesmo, mediante "piruetas" de juízes do trabalho, cônscios de que os direitos trabalhistas têm que ser respeitados, porque, HELOUUUUU, não existe legislação que segure ou regule terceirização e terceirizados, então, as "piruetas" das decisões judiciais têm que se basear no que existe na legislação trabalhista; empresas terceirizadas abrem e fecham muito mais do que pequenas e micro empresas; imagino como deve ser difícil, ou impossível, localizar os "responsávies" por terceirizadas, por terceirizadoras) – será um tal de Sinhá, cadê "seu" padre? sem tamanho e impossível de ser contado quando a "bomba" explodir num futuro bem próximo. INSS, SUS, construção de hospitais e sua manutenção, de escolas e sua manutenção, de habitação e controle na distibuição de habitação aos que não possuem habitação, funcionários públicos municipais, estaduais e federais e outras funções do ESTADO que não estão sendo citadas (lembram-se de quando telefonia, água e esgoto, por exemplo, além de eletricidade eram funções do ESTADO?; pois é, a gente sabia e tinha acesso a quem reclamar; tudo era tão mais fácil que, em cidade do interior ou em aldeias como Itu, a gente podia falar, pessoalmente, com o responsável por tudo!), mesmo porque, muitas delas já passaram para responsabilidade de privatizadas (quiá, quiá, quiá, pois só a arrecadação passou para a responsabilidade das privatizadas; os serviços são setorizados – cadê a filosofia global de que era necessário reduzir o número… perdão, falha minha, era REDUZIR O NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS, não o de setores –  prestados por terceirização, terceirizados, politerceirizados dentro dos terceirizados; ninguém sabe de ninguém, ninguém se responsabiliza por nada; todos são "empresas terceirizadas" ou "empresas terceirizadoras" E NÃO EXISTE LEGISLAÇÃO PARA ISSO), porque cadê o dinheiro que, supostamente, se reverteria em retorno de investimento ou para pagar aposentadorias de trabalhadores que, durante trinta, trinta e cinco, quarenta, cinqüenta anos tiveram os pagamentos realizados para INSS, só para citar um exemplo? Não entraremos em FGTS, pois, como funcionária pública estadual, nunca consegui entender nem para onde foram os descontos, em recibo de pagamento, que foram feitos para fins de atendimento da saúde, fundo de aposentadoria etc e tal, por isso, não me meterei à besta nem quebrarei a cabeça para saber aonde foram parar os recolhimentos de obrigações trablhistas de CLT. Sei, apenas, que sou um estorvo, como aposentada, custo caro. Sei, apenas, que o Hospital do Servidor, que só existe na capital do Estado de São Paulo, está à míngua há décadas, não faz uma semana ou duas.

Será que tenho algum leitor que consegue acompanhar meu vomitório ou sou considerada analfabeta por vomitar tudo e não entrar em detalhes que piolhentos não entendem e os que conseguiram escapar de ser piolhentos (mas o são de caráter, ou seja, parasitas) fazem questão de não entender?

O que custa eu poder levar minha vida, agir do modo como sempre fui educada a agir e, para isso, tive ótimos exemplos no lar, sem que os psicopatas se metam comigo, ou para me aporrinhar ou para me usar para suas denúncias desonestas, porque não são feitas no momento adequado aos superiores hierárquicos, como se eu fosse uma prostituta a ser usada por esses canalhas, sem pagamento, para variar, porque os "cafetões" e as "cafetinas" se apropriam de tudo?

Quem leu "Ensaio sobre a cegueira" e "Ensaio sobre a lucidez" de José Saramago? Li "Ensaio sobre a cegueira" porque meu afilhado me recomendou e me emprestou o livro. Li "Ensaio sobre a lucidez" porque comprei o livro. Se este é um país de analfabetos, porque as pessoas não sabem ler, porque os livros são caros, porque é mais fácil ouvir o que a mídia lesiva tem a dizer e a escrever do que interpretar o que a mídia lesiva trasmite ou publica, por que os piolhentos que manipulam meu micro – hackers, crackers e derivados – são tão analfabetos também? Metidos a "conhecedores" de tecnologia, são impotentes sexuais e intelectuais em entendimento a respeito de vida honesta. "Resolvem-se" infernizando a vida de outros que nada têm com eles e nada querem com eles.

Ah, bom, então, Sinhá, cadê "seu" padre para que o Espírito Santo ilumine os analfabetos piolhentos, lesados pela corrupção endêmica? Isso eu posso pedir, não posso? Porque pedir que sejam exterminados é ser nazista, fascista. Posso pedir, também, "seu" padre, para que os corruptos se aposentem o mais breve possível? Que não tenham descendentes que continuem a seguir as pegadas sujas dos pais? Considere, por favor, esses pedidos, pois não sou nazista, neonazista, fascista, neofascista, não ordenei o massacre do Carandiru e continuo no "poder" e perseguindo meus objetivos criminosos. Parodiando: "Perdoai-os, Pai, pois sabem o que fazem, mas não fazem o que deveria ser feito". Eu pedi perdão a eles, Pai, mas não sou obrigada a perdoá-los. Posso desejar que morram com a boca cheia de formiga. Isso eu posso.