Para alfabetizandos e alunos até 8.ª série poderem ter acesso e oportunidade de aprender sobre polissemia (os diferentes significados de uma mesma palavra) e se acostumarem com os nomes homônimas, parônimas, eu usava os livros de Ricardo Azevedo que eu comprara, após um "workshop" realizado na escola "Regente Feijó", em Itu.
 
Já comentei em outra inserção a respeito de conseqüências estranhas, após esse "workshop" em que foram mostradas todas as obras desse autor e, inexplicavelmente, nunca tive acesso a outras atividades pedagógicas envolvendo os livros?
 
 
Uma das atividades feitas, em sala de aula, foi a criação, da parte dos alunos, de novas sugestões que seriam enviadas ao autor, por meio do endereço da editora. Preciso voltar às minhas anotações arquivadas, para confirmar se eram alunos de quinta ou de sexta série que criaram novas frases em que as palavras homônimas mudavam de classificação gramatical e de significados. No entanto, após datilografá-las, com as devidas autorias, idade e série, um dos alunos se prontificou a enviar o envelope (já endereçado) e, estranho, muito estranho, o envelope não foi enviado, porque "papi" se esquecera de colocar no correio.  Isso aconteceu na escola "Convenção de Itu". Ao aluno que se prontificou a enviar as frases dele mesmo e dos colegas de classe, meus sentimentos pelo "papi" péssimo exemplo, que devia estar devendo muito ao crime organizado, para ensinar o filho a agir errado pelo resto da vida. Ou "papi" foi contaminado pelos criminosos que atribuíam às suas vítimas tudo o que não prestavam? Papi, papi: espero que seu filho tenha se tornado alguém melhor, na vida, que você!
 
 
A inserção da capa e da contracapa de um dos livros de Ricardo Azevedo (esses nunca doei, pois eram, inclusive, destinados a meus sobrinhos; mas, nas escola "Pinheiro Júnior", perdi o de título "Maria Gomes" para o tráfico de drogas ou tráfico de influência) servirá para a outra inserção, destinada a alunos em fases mais adiantadas de aprendizagem e serve de consulta para mim até hoje.